Vamos falar de TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental

Dentro da Psicologia a abordagem que eu uso é a TCC. Ela é a que mais se aproxima das práticas que utilizo em consultório, cursos e palestras. Antes da Psicologia fiz várias formações em PNL (Programação Neurolinguística) e em Hipnose. Na vida acadêmica pude perceber e vivenciar algumas abordagens, pois a formação é generalista e tendo esse leque de opções, entendi que a Terapia Cognitivo-Comportamental seria a abordagem que faria uso, pra vida.
Bem, vamos lá! Então o que é TCC? É um psicoterapia estruturada, de curta duração (ufa!), voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais.
Ela tem três proposições: a) a cognição influencia o comportamento; b) a cognição pode ser monitorada e alterada e c) o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
Ou seja: pensamento gera sentimento que gera comportamento, nos comportamos da maneira que pensamos. A maneira como pensamos influencia nosso humor e, consequentemente nossos pensamentos. Quando aprendemos a avaliar os pensamentos de forma mais adaptativa e realista, podemos melhorar nosso estado emocional, o que afeta diretamente nosso comportamento.
Um evento comum pode gerar diferentes formas de pensar e agir, mas não é o evento que gera as emoções e os comportamentos, e sim a maneira como interpretamos estes eventos. Para a TCC, fatores genéticos, ambientais, culturais, físicos, familiares, de desenvolvimento e de personalidade levam o indivíduo a vulnerabilidade cognitiva, formando suas crenças e levando as generalizações de interpretações de si, do mundo e dos outros, o que chamamos em TCC de Tríade Cognitiva.
Com as crenças disfuncionais enraizadas o indivíduo as cristaliza como verdades absolutas. O processamento de informação torna-se tendencioso fazendo com que as crenças se confirmem e o objetivo da TCC é proporcionar essas modificações, trazendo a luz as informações que possam desconfirmar as evidências contrárias.
A TCC trabalha para que seja feita a reestruturação cognitiva através da emoções e dos padrões de comportamentos que retroalimentam esse processo que se perpetuado amplificará os problemas.
Pense bem! Faça terapia. Busque ajuda profissional.

Vamos falar de alimentação saudável e qualidade de vida.

Vamos falar de alimentação saudável e qualidade de vida.

Comer bem é essencial para a melhoria da saúde e para conquistar qualidade de vida com longevidade.

O que é significa comer bem? Comer bem não é comer muito e sim comer alimentos saudáveis e que tragam colaboração para a sua saúde física e mental. Além de alimentos saudáveis é necessário que adquira hábitos saudáveis com um estilo de vida que propicie bem estar.

A correria do dia a dia leva os indivíduos a optarem por refeições rápidas, consumidas de pé, na beirada de um balcão de lanchonete e, tenha certeza que são alimentos com alto índice de gordura e sódio, além do exagero de carboidratos acompanhado de refrigerante. Estes hábitos acabam sendo levados para dentro de casa, educando a família no incentivo dos maus hábitos. É preciso levar para dentro de casa, e quando falo em casa, falo do seu corpo também, alimentos que melhorem o seu funcionamento, ajudando na concentração, disposição e bom humor. Com uma alimentação balanceada o seu nível de estresse pode diminuir fazendo com que produza uma taxa menor de toxinas para o seu organismo. Ingerindo alimentos certos é possível controlar a obesidade, os riscos de diabetes, osteoporose, problemas com colesterol entre outras doenças que atacam diretamente o cérebro e o coração.

Não existe nenhum tipo de alimento que contenha todos os nutrientes, portanto é importante que coma variedades. Quando for preparar seus alimentos, busque utilizar gordura animal ou de côco. Prefira os temperos frescos e preste atenção no sal que está utilizando. Dê preferência no preparo de sua comida e leve marmita para o trabalho, além de economizar irá ganhar mais saúde e disposição.

Procure ajuda profissional. Consulte um nutrólogo ou nutricionista. Preste atenção na pessoa mais importante do mundo que é você. Seu alimento é o seu remédio. Se você se alimenta de forma adequada, ingerindo nutrientes, tenha certeza que o risco de adquirir alguma doença diminuirá.

Passamos o dia preocupados com o trabalho, com prazo para entrega de projetos e não nos damos conta do combustível que estamos colocando em nossa máquina (corpo e mente). Como queremos que ele funcione se não nos preocupamos com a qualidade do seu combustível e de que maneira o abastecemos?

Por: Rosana Cibok

Vamos falar de angústia

Vamos falar de angústia.

Eu tenho o olhar voltado para a Terapia Cognitivo-Comportamental e para a Programação Neurolinguística, portanto quando falo em sentimentos logo remeto e os atribuo aos pensamentos: pensamento gera sentimento que gera comportamento. Como posso sentir-me angustiado sem ter pensado em algo que tenha gerado esse sentimento? Todas as vezes que você tiver uma sensação ou um sentimento que não esteja te agradando, e aqui estamos falando especificamente da angústia, repare no que está passando por sua cabeça ou o que você estava pensando no momento em que vivenciou o sentimento desagradável. Os seus pensamentos determinam os seus comportamentos. A angústia pode causar sensação de sufocamento, peito apertado, ansiedade, insegurança, falta de humor, ressentimentos, por vezes aliados a alguma dor. E com estas sensações você pode se comportar disfuncionalmente. Como por exemplo se tornar agressivo, apático, ter sono constante, comer demasiadamente ou até fazer uso de fármacos por conta de dores que você mesmo cria. A angústia também pode ser um sintoma da depressão, que nada mais é do que uma distorção na tríade cognitiva, ou seja, uma distorção na maneira como você se vê, vê o mundo e vê o futuro. Começa tendo uma visão negativa de si, interpretando suas experiências negativamente, gerando uma visão de futuro também negativa, desta forma causando todas as sensações de desconforto trazidas pela maneira como você pensa. A angústia pode aparecer frente a um acontecimento traumático e através de lembranças que causem feridas emocionais. Por isso, insisto em que você mude seus pensamentos.

Falar parece fácil? E é. Vou dar uma dica: construa uma placa com a palavra PARE, e todas às vezes que tiver uma sensação que não te agrade, levante esta placa na sua frente. Caso não tenha a placa fisicamente, construa uma imagem mental com ela e a levante do mesmo jeito. Isso tirará você do pensamento que estava causando a sensação e te levará a pensar em outra coisa. Pode parecer que esteja apenas adiando a resolução do problema, mas ao contrário disso, te tirará do foco dele, pois quando estamos imersos não conseguimos enxergar saídas viáveis.

Pense melhor sobre isso.

Por: Rosana Cibok

Psicóloga e Master Practitioner em PNL

Vamos falar de autoestima

Autoestima está ligada ao julgamento que fazemos de nós mesmos e a capacidade de se gostar. A forma como nos sentimos está ligada a maneira como pensamos, portanto se temos pensamentos ruins e negativos a nosso respeito e acreditamos neles, nossa auto avaliação pode estar comprometida. Podemos dizer que somos o que acreditamos ser e, nossas crenças estão baseadas em como nos vemos, como vemos o outro e como vemos o mundo e o futuro. Se a visão que temos de nós mesmos são disfuncionais, então nossa autoestima tende a ser baixa. Podemos nos sentir disfóricos, o que pode nos levar a ter esses comportamentos disfuncionais ou ainda evitarmos formas adaptativas de nos comportarmos. Isso gera mudanças angustiantes no corpo e na mente.

Nossas crenças vão sendo construídas no decorrer da vida, começando na infância onde as compreensões se tornam verdades absolutas e duradouras. Elas podem ser tão rígidas e supergeneralizadas ao ponto de contribuírem para a construção de uma estima baixa, fazendo com que interpretemos as situações por meio das lentes de nossas crenças. Com o passar do tempo se deixarmos de enxergar as interpretações racionais, nossas crenças podem se fortalecer cada vez mais, intensificando nossa baixa estima.

Uma maneira de melhorar a qualidade de nossa estima é agir diretamente na modificação de nossas crenças, identificando as cognições mais próximas da consciência e aprendendo a manter o distanciamento delas. Fazer mudanças nos pensamentos para que eles sejam mais baseados na realidade, ajuda a nos sentirmos melhor.

A inatividade pode comprometer o nosso humor fazendo com que nos sintamos inúteis, gerando mais pensamentos disfuncionais e fazendo com que nos comportemos também disfuncionalmente, virando assim um círculo vicioso. É importante fazermos uma avaliação dos níveis de satisfação que obtemos em nossas atividades para sabermos se isso reflete os resultados que esperamos. E quando falo em satisfação refiro-me às coisas práticas diárias. Nossa auto estima pode ser encontrada no simples, no dia a dia, no vestir uma roupa e nos enxergarmos diante do espelho; no reconhecimento do seu trabalho; no seu desenvolvimento pessoal; na relação com as pessoas; na entrega que você tem à você mesmo.

A autoestima é a soma de autoconfiança com autorespeito e depende dos seus pensamentos e de como você se vê.
Busque ajuda profissional.

Rosana Cibok
CRP 06/141653

Vamos falar de Comportamento de Torcedores

Nelson Rodrigues (dramaturgo) dizia: “em futebol, o pior cego é o que só vê a bola”; “não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos” e, analisando essas frases podemos salientar os aspectos subjetivos que envolvem a violência. Apesar de ser um esporte com regras, princípios e normas, o torcedor vive o evento de forma exacerbada, movida pelo prazer e busca justificar sua conduta antissocial apoiados na história de rivalidade entre as torcidas. Alguns autores caracterizam esse fenômeno de “lazer desviante” que é caracterizado por condutas que ferem os princípios e normas morais de uma sociedade em que o lazer é vivido de uma forma intensa. Para entender esse tipo de violência é preciso compreender o contexto social de uma forma mais ampla, pois o futebol pode ser visto como uma expressão de representações e dramatizações da sociedade brasileira, ou seja, a partir do futebol a sociedade pode ser descoberta e também expressa suas características.

Para o torcedor, o futebol é um momento de permissividade, dos contatos verbais e corporais, da subversão dos espaços e isso combinado a outros fatores como: má organização esportiva, declarações vinculadas na mídia e questões físicas do estádio, são capazes de provocar manifestações agressivas e violentas por parte dos torcedores. Podemos arriscar dizer que o futebol pode ser visto como uma espécie de drama social com valor simbólico para os torcedores, pois pode representar conflitos que seriam menos aparentes nas relações sociais como trabalho e família.

Segundo a TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental, “um conjunto de comportamentos identificáveis, aprendidos, empregados pelos indivíduos nas situações interpessoais para obter ou manter o reforço de seu ambiente (Kelly, 1982)” é considerado uma prática de habilidade social. O que eu quero dizer é que alguns indivíduos, ao se comportarem dentro de uma torcida, podem estar buscando aprovação social ou ainda buscando fazer parte do grupo de forma integrada. Seus pensamentos giram em torno do coletivo, como por exemplo, “só serei aceito se…”. Com isso, o comportamento se aproxima dos demais.

Para Trower, Bryant e Argyle (1978), analisam que “uma pessoa pode ser considerada socialmente inadequada se for incapaz de afetar o comportamento e os sentimentos do grupo”. Neste caso existe o compromisso do organizador da torcida em incitar e persuadir o grupo ao que os preceitos e normas dela pregam, sabendo-se que além da diversão estão preparados para a batalha, se preciso for. Falo em batalha pois em disputas sempre há duas torcidas envolvidas e dispostas a brigar pelo seu conceito do que é certo ou errado. Esse tipo de situação é considerada como situação psicologicamente “forte” que são aquelas com sinais claros que guiam esses comportamentos, ou seja, altamente estruturadas, com regras e roteiros que limitam a maior parte do comportamento que se desenvolve nelas.

Em casos de violência extrema em que se cometem crimes graves, a TCC diagnostica como carência de habilidades sociais. Alegando que o comportamento antissocial do criminoso deve-se a uma aprendizagem social ausente ou inadequada.

Indivíduos com características externalizantes, ou seja, que se expressam predominantemente em relação a outras pessoas, podem ter comportamentos antissociais, com baixo auto controle e percepção equivocada dos fatos e normas sociais. Pesquisas mostram que algumas condições familiares e sociais como pobreza, abuso, negligência, drogadição e alcoolismo dos pais estão entre os fatores de comportamentos antissociais.

Líderes de grupos que incitam a violência, vêm em sua maioria, de um repertório social empobrecido em que a falta de habilidades sociais contribui para a ausência das relações humanas harmoniosas.

Rosana Cibok – Psicóloga

CRP 06/142653

Use a ansiedade a seu favor no dia a dia

Na dose certa, estado de alerta te ajuda a encarar desafios
por Alexandre de Santi, revista GALILEU

anxiety
Antes de ganhar status de inimiga, a ansiedade é um sistema de proteção que prepara o corpo para os desafios do horizonte. É como um alarme: ao ser disparado, nos convoca a tomar uma atitude. E o segredo para evitar que a ansiedade passe de aliada para inimiga está na definição da atitude a ser tomada.

Você pode sair correndo ou pegar uma lanterna para investigar porque o cachorro não para de latir. Para lidar com a ansiedade, dizem os especialistas, é preciso aprender a ouvir o alarme e interpretar suas mensagens. Afinal, o cachorro pode estar latindo por uma série de razões: porque viu um gato, porque os cães da vizinhança estão latindo ou porque um ladrão invadiu o jardim.

Agir de acordo com o momento pode salvar você dos efeitos nocivos da ansiedade. Confira sugestões de como lidar com situações que costumam nos deixar ansiosos:

EM PROVAS

Depois de meses de preparação, tudo pode ser decidido em um conjunto de horas em que você terá que lembrar de conteúdos acumulados há anos. Hoje, estudantes encaram o Enem e o vestibular. Trabalhadores fazem testes para novos empregos e testam seus conhecimentos em concursos públicos. Se a ansiedade tomar conta, pode bloquear o pensamento e colocar tudo a perder. Mas a vontade de fazer bonito também pode ser usada ao seu favor – desde que você respeite os limites do seu corpo.

Como aproveitar o estado de alerta

Antes do vestibular, do Enem ou de um concurso público, não se pensa em outra coisa. Em vez de chatear a família com o tema, procure colegas que estão na mesma situação para estudar. É provável que o companheiro de prova esteja passando pela mesma ansiedade, e vocês podem unir forças para repassar as matérias. O foco na prova pode fazer com que você evite as baladas nos últimos dias e guarde energias para o grande dia.

Como evitar que ela atrapalhe

Às vezes, diante de um grande desafio, ficamos nervosos e acabamos descontando a tensão em quem está por perto. Discutir com os pais ou com o namorado nesses momentos cria uma situação emocionalmente negativa nas vésperas da prova – e seu ânimo e sua autoestima vão ficar abalados. E de nada adianta virar a noite estudando e dormir pouco. A falta de sono pode provocar distração, aparência cansada e lapsos de memória – inimigos de qualquer candidato.

EM PÚBLICO

Quem não tem medo de fazer papel de bobo diante da plateia? Além de lidar com a ansiedade que antecede o evento, ainda temos que evitar que as consequências físicas da excitação levem você ao vexame. Dominar o texto da peça, por exemplo é uma medida crucial para lidar com a ansiedade diante do público. Mas os cuidados não podem parar por aí. Agir contra os efeitos da ansiedade podem garantir autoconfiança e ajudam a reforçar a nossa capacidade de realizar as tarefas.

Como aproveitar o estado de alerta

Aprenda a transferir a excitação para uma boa entonação da voz e para reforçar os gestos. “Interpretar a ansiedade como um fator positivo pode até melhorar a performance. Artistas, por exemplo, canalizam essa ansiedade na tensão do gesto ou da voz para criar um momento mais dramático”, argumenta Ana Maria Rossi, presidente da ISMA (International Stress Management Association no Brasil).

Como evitar que ela atrapalhe

Exagerar na preparação também pode ser um problema. Lembre-se daquele gerente que, na tentativa de causar uma boa impressão para os chefes, levou papéis demais para a reunião e se perdeu nos números. Carregue só o necessário e faça anotações para evitar confusões. Se você costuma suar muito em apresentações, tome água e use uma roupa que lhe esconda manchas que podem lhe colocar numa situação embaraçosa.

NAS ANGÚSTIAS PESSOAIS

Às vezes, sofremos em silêncio diante de situações importantes, como às vésperas do casamento, do nascimento do primeiro filho ou durante a doença de alguém querido. Mesmo que você sinta os mesmos sintomas da ansiedade que antecedem uma apresentação em público, as estratégias para encarar estes momentos são diferentes. Fuja dos pensamentos negativos. Falar com amigos, dividir a angústia e se distrair são boas estratégias para evitar que a nossa mente fique repassando as previsões pessimistas em looping. “Quando a pessoa sentir que não tem controle sobre o seu nível de ansiedade é porque ela pode disparar, deixando a pessoa muito assustada e comprometendo o seu desempenho”, alerta Ana Maria.

Como aproveitar o estado de alerta

Use a energia extra da ansiedade que antecede o seu casamento para participar dos preparativos. Você está esperando a resposta de um novo emprego e não consegue ficar quieto? Aproveite para arrumar o armário ou uma faxina. Está preocupado com os efeitos que uma nova situação vai provocar na família? Canalize a ansiedade para se antecipar aos problemas e conversar com os envolvidos.

Como evitar que ela atrapalhe

Técnicas de relaxamento e respiração acalmam e ajudam a controlar a ansiedade. Lembre-se de praticá-las regularmente – não é logo antes de uma situação crítica que elas vão te salvar. E conte com os amigos para desabafar. Além de ajudarem dissipar a ansiedade, eles podem oferecer um ponto de vista diferente que pode ajudar a desviar os pensamentos negativos.

NO ESPORTE

Em um segundo, anos de preparação e sacrifícios podem escorrer pelo ralo. A ansiedade pode colocar tudo a perder nas competições esportivas, mas também pode ajudar a impulsionar a agressividade, por exemplo, uma reação física que pode ser útil na disputa pela medalha. Você pode usar a agressão para dar um gás nos últimos minutos da corrida, ou para derrubar o adversário, que acaba de roubar sua bola. Segundo a vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte, Luciana Ferreira Angelo, a agressividade no ambiente esportivo pode ser positiva ou negativa. A agressão está totalmente vinculada à ansiedade, diz Luciana, porque ela é uma expressão do domínio dos instintos. O acompanhamento de um técnico que auxilie no treinamento, em todas suas fases, é crucial para manter um objetivo claro e saber das etapas que serão enfrentadas.

Como aproveitar o estado de alerta

A ansiedade coloca mais energia à disposição do corpo. Mesmo que você não seja um atleta, esses momentos de angústia podem servir de incentivo para sair de casa e fazer exercício. No caso dos atletas, reconheça que os dias que antecedem uma grande competição não iguais aos demais. Uma final de Copa do Mundo vale mais do que um amistoso. Nesses momentos, treinadores podem usar o estado emocional aguçado do atleta para reforçar sentimentos positivos relacionados à vitória – clubes de futebol costumam mostrar vídeos motivacionais com imagens de familiares antes da grande final. A atenção extra ajuda a repassar táticas.

Como evitar que ela atrapalhe

Se você estiver ansioso com algo, você corre o risco de perder a cabeça com os companheiro do futebol semanal. Não é por acaso que técnicos costumam proibir entrevistas antes das grandes partidas. Com os sentimentos à flor da pele, o jogador pode se atrapalhar nas palavras e fornecer munição para o adversário. Também cabe ao preparador físico preparar o atleta para evitar que ele gaste muita energia nos minutos iniciais da competição, vitimado pela ansiedade excessiva, prejudicando o desempenho ao longo da disputa.

Cientistas usam hipnose para simular efeitos da sinestesia

Para a maioria de nós, cheiros não possuem cores, assim como cores não possuem forma. A não ser que você seja um sinestésico. Para estas pessoas, os estímulos do mundo exterior são mistos: alguns são capazes de provar palavras ou ouvir flashes de luz. Até agora, o resto de nós tinha que se contentar com nossos sentidos comuns. Mas novas pesquisas sugerem que é possível usar sugestões hipnóticas para produzir alucinações visuais que refletem comportamentos similares à sinestesia.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Skövde, na Suécia, e da Universidade de Turku, na Finlândia, decidiu descobrir se experiências sinestésicas são imutáveis e exclusivas para as pessoas que possuem essa condição ou se outras pessoas podem ser condicionadas a sentir essas experiências também.
As estimativas colocam a prevalência da sinestesia entre uma em cada 200 pessoas e uma em cada 20.000. Ela se apresenta de várias maneiras, desde sons vistos como cores até a rara capacidade de sentir um toque experimentado por outra pessoa. O que todos têm em comum é a percepção de uma sensação geralmente causada por um estímulo diferente. Os cientistas atualmente acreditam que a condição é causada por algum tipo de “fiação cruzada” neurológica que acontece durante o desenvolvimento do cérebro.
Hipnose
Algumas pesquisas anteriores já exploraram a produção de experiências de sinestesia quimicamente, mas os resultados não foram conclusivos. Mas outras mostraram que efeitos semelhantes podem ser replicados usando sugestões hipnóticas. Para testar esse método, os pesquisadores colocaram 61 voluntários de uma aula de psicologia introdutória em um teste de suscetibilidade hipnótica.

Após a triagem, 8 voluntários foram submetidos a um teste de percepção comum chamado tarefa Stroop. Metade dos voluntários eram sujeitos suscetíveis à hipnose, ​​e a outra metade era um grupo de controle, com pessoas que não eram fáceis de hipnotizar.
A tarefa envolvia nomear as cores de um conjunto de formas em uma tela.
Em seguida, os sujeitos de teste tiveram um gatilho disparado em seus cérebros através de uma sugestão hipnótica que havia sido implantada durante uma sessão anterior. Depois de ouvirem as palavras “em breve vou contar até três …”, eles foram instruídos a ver todas as formas com uma cor específica, independentemente da sua cor real. Suas respostas foram registradas, e seus olhos foram seguidos com um software de rastreamento de movimento.
Do grupo altamente hipnotizável, três mostraram através de suas respostas verbais e movimentos oculares uma forte associação de sinestesia entre o símbolo e sua cor. “Dois participantes relataram que eles experimentaram visualmente os símbolos como tendo a cor sugerida: em um caso com plena consciência de fazê-lo e em outro caso não”, diz o neurocientista Sakari Kallio, da Universidade de Skövde.

Um terceiro mostrou alguma dificuldade adicional de nomear cores depois de ouvir as palavras do gatilho.
Por ter um número muito pequeno de voluntários, o estudo não pode ser mais do que um ponto de partida para outras pesquisas. Além disso, embora existam semelhanças com a sinestesia, é impossível estabelecer uma ligação sólida entre uma sugestão hipnótica e a própria condição apenas com base em algumas observações.
Combinado com outros estudos, entretanto, ele pode nos ajudar a entender mais sobre a relação entre percepção e sensação e a forma que nosso cérebro faz com que tudo funcione.
[Publicado em Science Alert: http://www.sciencealert.com/experience-synaesthesia-hypnosis-stroop-testsinestesia]

Passeie pelo blog. Há muitas outras matérias sobre Hipnose, PNL, Psicologia, Neurociência, Qualidade de Vida…

Não pense numa maçã

(Este meu texto faz parte do livro “Manual Completo de PNL)

A Programação Neurolinguística (PNL) ensina, entre outras coisas, que se deve pensar e dizer aquilo que se quer, e não o contrário disso. O foco deve estar sempre no positivo, distanciando-se aqui do “pensamento positivo” – que também ajuda, mas não resolve. Positivo aqui é efetivamente qual o objetivo.

Quando Richard Bandler, co-criador da PNL, foi estudar Psicologia, percebeu que as técnicas, métodos e procedimentos estavam voltados a explicar porque as pessoas não funcionam. Felizmente esta constatação o estimulou a investir sua curiosidade no contrário, nas pessoas que efetivamente funcionam melhor. A parceria com John Grinder levou-os a estudar os estados de excelência dos grandes realizadores em diversos campos. Todos, invariavelmente, focavam no que queriam e não no contrário.
A linguagem verbal e escrita, embora representem apenas 7% da Comunicação (1), têm grande importância no processo de obtenção de objetivos, porque representam a “materialização” da representação interna. Segundo a Gramática Transformacional de Noam Chomsky (2), o que é falado ou escrito compõe a Estrutura Superficial, que é a expressão dos pensamentos, conceitos e ideias, que são a Estrutura Profunda. Ou seja, nossas palavras indicam um universo interno rico ou o contrário.

Como bem coloca Anthony Robbins, em “Desperte o Gigante Interior”, “as pessoas com vocabulário empobrecido levam uma vida emocional empobrecida; as pessoas com um vocabulário rico possuem uma palheta multicolorida para pintar suas experiências, não apenas para os outros, mas também para si mesmas. Apenas pela mudança de seu vocabulário habitual – as palavras que você usa sistematicamente para descrever emoções de sua vida –, você pode no mesmo instante mudar como pensa, como sente e como vive”. Eis aqui a chave para proporcionar a si mesmo experiências internas e externas mais positivas e enriquecedoras: “Uma seleção eficaz de palavras para descrever a experiência de nossas vidas pode expandir nossas emoções mais fortalecedoras. Uma seleção de palavras inferior pode nos destruir com a mesma certeza e rapidez. As pessoas fazem opções inconscientes nas palavras que usam; avançamos como sonâmbulos pelo labirinto de possibilidades à nossa disposição: Compreenda agora o poder que suas palavras comandam se apenas as escolher com sensatez”.

Parece simples – e é. Os resultados positivos na expressão verbal e escrita dependerão exclusivamente de uma sistemática busca pela comunicação objetiva. A repetição é a mãe do aprendizado. Vou repetir: a repetição é a mãe do aprendizado. Se você ainda não expressa seus pensamentos de forma positiva, pode começar a fazê-lo agora mesmo: faça uma lista de objetivos, em diversas áreas da sua vida, pessoal, profissional, financeira, amorosa, saúde, relacionamentos, etc. O que você quer para cada uma delas, no curto, médio e longo prazo? Escreva livremente. Depois, analise com atenção sua Estrutura Superficial. Através dela pode-se mudar seu conteúdo interno, se não estiver satisfeito. Mude suas palavras para o modo afirmativo e positivo. Repita-as tantas vezes quantas forem necessárias até que passem a fazer parte de sua Estrutura Profunda.

Lembro-me quando minha mulher me pediu para ir ao supermercado e disse o que eu precisava comprar: “detergente, açúcar, ovos, azeite, limão, sabão em pó, arroz e carne. Ah, não esquece o sal!”. Eu trouxe tudo, menos o sal. Meu cérebro registrou alguma coisa como “Ah, não… Esquece o sal”. O ideal a se dizer numa ocasião dessas é “lembre-se do sal”, porque é efetivamente isto que se deseja. Lembre-se disso: esqueça o “não esqueça” e lembre-se do “lembre-se”. Sua linguagem será mais efetiva, e seus resultados também.

Nós, humanos, somos animais linguísticos. Estamos nos comunicando todo o tempo, com os outros e conosco. O resultado dessa comunicação está diretamente ligado à qualidade do conteúdo. Imagine-se indo a um restaurante e dizendo ao garçom: “Eu não quero arroz, nem macarrão. Não gosto de carne crua, nem de nada muito condimentado. Não suporto cheiro de cebola e não estou a fim de comer nada muito quente”. Pode ser o melhor restaurante do mundo, que o garçom não te servirá nada ou, pior, trará o que ele considerar como bom e saboroso. Este restaurante é a Vida. Seja específico nos seus pedidos ou ficará com fome. Seja objetivo nos seus pedidos ou terá que se contentar com o que os outros acham que você quer. Seja positivo no sentido de desejar pedir e esperar exatamente o que mais gosta. De minha parte, vou saborear um salmão grelhado com alcaparras e arroz branco bem soltinho. Está servido?!

Agora volte ao título deste texto e responda: é verde ou vermelha?!

Quando se diz o que não se quer, o resultado é exatamente o contrário do que se deseja. Se eu efetivamente quisesse que você não pensasse numa maçã, teria escrito “pense numa banana”, ou numa pêra, melancia, uva, kiwi, goiaba

Notas:

(1)Albert Mehrabian, professor emérito de psicologia da Universidade da Califórnia (UCLA), a partir de 1967 conduziu estudos que originaram a Teoria 7-38-55, publicada no Journal of Consulting Psychology com o título “Inference of attitudes from nonverbal communication in two channels”. O estudo indica que, no processo de comunicação, 7% do impacto da mensagem decorrem de seu conteúdo, 38% da comunicação verbal (intensidade e velocidade da voz) e 55% da linguagem não-verbal (gestos, postura, contato visual).

(2)Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político norte-americano. É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky. Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenômenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro humano, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas. (Fonte: Wikipédia)

(3)Anthony Robbins ou Tony Robbins (29 de fevereiro de 1960, Glendora, Califórnia) é um escritor e palestrante motivacional norte-americano. Foi responsável pela popularização da Programação Neurolinguística (PNL). Esta técnica permite utilizar os recursos de comunicação interna e externa ao indivíduo de forma mais eficiente. Seus livros foram publicados nos idiomas mais falados. Várias personalidades internacionais receberam ou têm recebido seu treinamento, tais como Erin Brockovich, Andre Agassi, Norman Schwarzkopf, Princesa Diana, Bill Clinton, Sir Anthony Hopkins, Roger Black, Martin Sheen, Arnold Schwarzenegger e Quincy Jones. Autor dos livros Poder sem Limites (1987); Desperte o Gigante Interior (1992); Passos de Gigante (1994); Mensagens de um Amigo (1995) e O Jogo do Dinheiro (2012).

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