“Levanta-te e anda!”

Um exercício simples como caminhar aumenta o tamanho do seu cérebro.
Ter um estilo de vida sedentário é, basicamente, uma sentença de morte lenta.
O estudo inovador foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences. Pesquisadores descobriram que adultos que caminharam por 40 minutos, três vezes por semana, durante um ano, apresentaram crescimento no hipocampo — uma região do cérebro crucial para a memória espacial.
Em contraste, aqueles que praticaram apenas alongamento e exercícios de tonificação viram seu hipocampo encolher.
O neurocientista Arthur Kramer, um dos autores do estudo, explica que a atividade física promove o nascimento de novos neurônios, o que, por sua vez, melhora a função da memória. Essa pesquisa apoia a ideia de que nossa necessidade evolutiva de movimento está profundamente ligada à saúde cognitiva, reforçando a importância de um estilo de vida ativo para manter a mente afiada.
O estudo também desafia a crença comum de que exercícios mentais, como palavras cruzadas, são a chave para a longevidade cognitiva.
Embora o estímulo intelectual tenha seu papel, pesquisadores como a psicóloga Margaret Gatz enfatizam que a atividade física é um fator ainda mais forte para a saúde do cérebro. Além disso, fatores como obesidade na meia-idade e diabetes têm sido associados a riscos aumentados de declínio cognitivo.
A conclusão? Nunca é tarde para começar a se movimentar.
Mesmo indivíduos sedentários com 60, 70 ou 80 anos apresentaram benefícios cerebrais notáveis ao começar a caminhar. Portanto, se você busca uma forma simples e poderosa de cuidar do seu cérebro, calçar os tênis e sair para caminhar pode ser a decisão mais inteligente que você pode tomar.

O Poder da Mente Sobre o Corpo

 

As técnicas e práticas da Hipnose e da Auto-Hipnose podem beneficiar enormemente a vida de seus praticantes. E para quem precisa, seguem algumas constatações científicas:

Visualização Associada vs. Dissociada para Hipertrofia Muscular

Com base nas evidências científicas e experiências práticas disponíveis, vou explicar
detalhadamente a eficiência das visualizações associadas (internas) versus dissociadas
(externas) para hipertrofia muscular durante os exercícios.

Diferença entre Visualização Associada e Dissociada

Antes de analisar a eficiência de cada método, é importante compreender a diferença
fundamental entre esses dois tipos de visualização:

Visualização Associada (Interna): Nesta modalidade, você se vê de dentro do seu
próprio corpo realizando o movimento. Você imagina a sensação de contração muscular,
a tensão nas fibras e experimenta mentalmente as sensações proprioceptivas do
exercício como se estivesse realmente executando-o. É como se você estivesse “dentro”
do seu corpo, sentindo cada aspecto do movimento.

Visualização Dissociada (Externa): Nesta abordagem, você se vê de fora, como se
estivesse observando a si mesmo realizar o exercício. É semelhante a assistir um vídeo
de você mesmo treinando, onde você consegue ver seu corpo inteiro executando o
movimento, mas sem necessariamente “sentir” as sensações internas.

Evidências Científicas sobre Visualização e Força Muscular

Uma revisão sistemática publicada no Journal of Sports Science & Medicine (Slimani et
al., 2016) analisou os efeitos da visualização mental na força muscular e encontrou
evidências significativas de que a visualização interna (associada) produz resultados
superiores em comparação com a visualização externa (dissociada).
De acordo com esta revisão, a visualização interna demonstrou melhorias na força
muscular variando de 2,6% a 136,3%, enquanto a visualização externa apresentou
melhorias mais modestas, entre 4,8% e 23,2%. Os autores concluíram que “em amostras
de estudantes, novatos ou atletas jovens masculinos e femininos, a visualização mental
interna tem um efeito maior sobre a força muscular do que a visualização mental
externa”.

Mecanismos Fisiológicos e Neurais

A superioridade da visualização associada (interna) pode ser explicada por diversos
mecanismos:
1. Ativação Neural Superior: A visualização interna gera uma ativação cerebral mais
forte nas áreas motoras do cérebro, mais próxima daquela observada durante a
execução real do movimento.
2. Maior Excitação Muscular: Estudos com eletromiografia (EMG) demonstraram que
a visualização interna produz maior atividade elétrica nos músculos-alvo.
Conforme destacado na revisão de Slimani et al. (2016), “a visualização mental
com atividade muscular foi maior em músculos ativos do que em passivos, e
imaginar ‘levantar um objeto pesado’ resultou em mais atividade EMG em
comparação com imaginar ‘levantar um objeto mais leve'”.
3. Ativação Sensoriomotora Aumentada: A visualização interna envolve mais
componentes sensoriais e proprioceptivos, criando uma representação neural
mais completa do movimento.
4. Respostas Fisiológicas Elevadas: A visualização interna está associada a maiores
aumentos na pressão arterial, frequência cardíaca e taxa respiratória, indicando
um maior envolvimento fisiológico geral.

Conexão Mente-Músculo e Hipertrofia

O conceito de “conexão mente-músculo” está intimamente relacionado à visualização
associada e tem sido objeto de diversos estudos científicos recentes. De acordo com o
site Sobrecarga Brasil, que analisou vários estudos sobre o tema, a conexão mente músculo pode ter efeitos positivos em determinadas condições:

1. Estudo de Joaquin Catalayud (2016):

Demonstrou que com cargas leves (até 60% da repetição máxima), a concentração mental no músculo-alvo resultou em maior
ativação muscular. No entanto, com cargas mais pesadas (80% da repetição
máxima), esse efeito diminuiu significativamente.

2. Estudo de Catalayud sobre Velocidade (2018):

Revelou que em repetições explosivas, mesmo com cargas leves, a conexão mente-músculo não teve impacto
significativo na ativação muscular.

3. Estudo de Fujita (2019):

Pesquisadores brasileiros descobriram que a conexão
mente-músculo pode aumentar a ativação muscular nas primeiras repetições de
uma série, mas esse efeito diminui à medida que se aproxima da falha muscular.

4. Estudo de Brad Schoenfeld (2018):

Investigou especificamente os efeitos da conexão mente-músculo na hipertrofia do bíceps e quadríceps, com resultados
que sugerem benefícios potenciais para o crescimento muscular em determinadas condições.

Aplicação Prática para Hipertrofia Muscular

Considerando as evidências disponíveis, podemos concluir que a visualização associada
(interna) é mais eficiente para hipertrofia muscular pelos seguintes motivos:

1.Maior Ativação Muscular:

A visualização interna promove maior ativação das
fibras musculares, especialmente em intensidades moderadas, o que pode
contribuir para maior estímulo hipertrófico.

2.Melhor Execução Técnica:

Ao visualizar internamente, você desenvolve uma
consciência corporal mais refinada, o que pode levar a uma execução mais precisa
dos exercícios e melhor isolamento dos músculos-alvo.

3.Potencialização da Tensão Mecânica:

A visualização interna pode ajudar a
aumentar a tensão mecânica nos músculos-alvo, um dos principais mecanismos
de hipertrofia.

4.Complemento ao Treinamento Físico:

A combinação de visualização mental
interna com treinamento físico mostrou-se “mais eficiente do que, ou pelo menos
comparável a, execução física em relação ao desempenho de força” (Slimani et al.,
2016).

Recomendações Práticas
Para maximizar os benefícios da visualização para hipertrofia muscular, recomenda-se:

1.Priorize a Visualização Associada (Interna):

Concentre-se em sentir o músculo
trabalhando, a contração e a tensão durante o exercício.

2.Combine com Treinamento Físico:

A visualização deve ser um complemento ao
treinamento físico, não um substituto.

3.Aplique Principalmente em Cargas Moderadas:

Os benefícios da visualização
mental são mais pronunciados em cargas moderadas (até 60-70% da repetição
máxima).

4.Utilize nas Primeiras Repetições:

A conexão mente-músculo é mais efetiva no início das séries, antes que a fadiga muscular se instale.

5.Pratique Regularmente:

Como qualquer habilidade, a visualização mental melhora com a prática consistente.

Conclusão

Com base nas evidências científicas disponíveis, a visualização associada (interna) é
mais eficiente do que a visualização dissociada (externa) para promover hipertrofia
muscular. Isso se deve principalmente à maior ativação neural e muscular, melhor
conexão mente-músculo e respostas fisiológicas mais intensas associadas à visualização
interna.
No entanto, é importante ressaltar que a visualização mental deve ser vista como uma
ferramenta complementar ao treinamento físico adequado, nutrição apropriada e
recuperação suficiente, que continuam sendo os pilares fundamentais para o
desenvolvimento muscular.

Referências
1. Slimani, M., Tod, D., Chaabene, H., Miarka, B., & Chamari, K. (2016). Effects of
Mental Imagery on Muscular Strength in Healthy and Patient Participants: A
Systematic Review. Journal of Sports Science & Medicine, 15(3), 434-450.

2. Sobrecarga Brasil. (2025). Conexão Mente-Músculo: Pensar No Músculo Causa Mais
Hipertrofia? Disponível em: https://sobrecargabrasil.com.br/conexao-mentemusculo/

3. Catalayud, J. et al. (2016). Estudo sobre conexão mente-músculo e ativação do
peitoral durante o supino.

4. Catalayud, J. et al. (2018). Estudo sobre velocidade das repetições e conexão
mente-músculo.

5. Fujita et al. (2019). Estudo brasileiro sobre conexão mente-músculo em séries até a
falha.

6. Schoenfeld, B. (2018). Estudo sobre conexão mente-músculo e hipertrofia do
bíceps e quadríceps.

Jejum Intermitente: Uma Prática Milenar para o Emagrecimento

O que é o Jejum Intermitente?

O jejum intermitente é uma prática milenar que consiste em períodos de restrição alimentar alternados com períodos de alimentação normal. É por diversas religiões recomendadas e tem sido estudado por cientistas sobre seus potenciais benefícios para a saúde.

Benefícios do Jejum Intermitente

Um dos principais benefícios do jejum intermitente é a perda de peso. Quando estamos em jejum, o corpo utiliza reservas de gordura como fonte de energia, o que pode resultar em uma redução de peso significativa.

Além disso, estudos científicos demonstraram que o jejum intermitente pode melhorar os níveis de colesterol ruim e regular os níveis de insulina, tornando o coração mais saudável e prevenindo doenças relacionadas à obesidade.

Praticando o Jejum Intermitente

Existem diferentes maneiras de praticar o jejum intermitente, sendo uma das mais comuns a chamada “janela de jejum”. Nessa prática, você realiza um jejum de 16 horas e tem uma janela de 8 horas para se alimentar normalmente.

Por exemplo, você pode iniciar o jejum às 18h e só voltar a se alimentar às 10h do dia seguinte. Essa é uma forma eficaz de restrições à ingestão de calorias e à promoção da perda de peso.

Recomendações importantes

Embora o jejum intermitente possa trazer benefícios à saúde, é importante ressaltar que cada pessoa é única e é necessário consultar um médico antes de iniciar qualquer prática alimentar restritiva.

O médico avaliará suas condições de saúde e indicará o melhor método de jejum intermitente para você, levando em consideração suas necessidades e objetivos.

Conclusão

O jejum intermitente é uma prática antiga que ganhou popularidade nos últimos anos devido aos seus potenciais benefícios para o emagrecimento e para a saúde em geral.

No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e o acompanhamento médico é fundamental para garantir que a prática seja realizada de forma segura e eficaz.

Se você está interessado em experimentar o jejum intermitente, procure um médico e orientações personalizadas para alcançar os melhores resultados.

Peça ajuda, ajude, estamos todos no mesmo mar.

Até pela minha profissão, sou geralmente procurado por gente pedindo ajuda. Normal. Entretanto, ultimamente as coisas “pioraram” um tanto. Muitos dos meus colegas psis ou terapeutas entraram/passaram por algum tipo de crise. Normal, por serem humanos. Mas, (embora alguns não pareçam, hehe) sempre foram.
Alguma coisa mudou.
Eu gosto MUITO de futebol e acompanho com interesse jogos mesmo que não sejam do Curínthia. Se você também gosta ou pelo menos acompanha seu time, deve ter notado um fenômeno recente: o incrível número de jogadores machucados. Dia desses, o meu time contava com incríveis DEZ jogadores no departamento médico. E vários se machucaram novamente logo após a liberação. Se eu olhasse apenas pro “meu umbigo”, colocaria a culpa (somos uma sociedade culpista, repare só) nos preparadores físicos do Coringão, que estariam fazendo um trabalho ruim. Mas a epidemia de contundidos é geral. Eu disse epidemia? É por aí…
Estudos científicos mostram que o coronga pode gerar lesões musculares. Veja aqui: https://www.em.com.br/…/estudos-comprovam-que-covid-19…
Sequelas de uma coisa chamada “doença pós kowid” (estou evitando o nome correto do vírus maldito pro post não sofrer restrições). São muitas as sequelas. Veja aqui: https://saude.abril.com.br/…/uma-doenca-chamada-pos-covid/ Eu mesmo ainda sofro com uma muito peculiar: minha língua paralisou da metade para trás. Tá melhorando, mas fiquei um bom tempo sem conseguir pronunciar direito palavras com br, tr, gr, cr. A língua não vibrava. Tá melhorando (muito exercício com potes de Danoninho…).
Voltando ao início do textão, muitos dos meus amigos “curadores”, que têm conhecimento, ferramentas e habilidades para ajudar, precisando de ajuda. Imagine quem não os tem!
Ansiedade, depressão, insônia, desânimo, medo, PODEM ser consequências do pós vírus maldito. Entre em contato com quem você ama, pergunte como está. Por trás de um sorriso ou de posts maravilhindos PODE estar alguém que precisa de ajuda. E se é você quem precisa, peça. Olhando daqui, só vejo sorrisos e posts maravilhindos.

Usando apenas o cérebro, homem paralisado digita 90 palavras por minuto

Por , em 13.05.2021 – HYPSCIENCE

Um dispositivo experimental que transforma pensamentos em texto permitiu que um homem, que ficou paralisado em um acidente, construísse sentenças rapidamente em uma tela de computador.

O homem foi capaz de digitar com 95% de precisão apenas imaginando que ele estava escrevendo cartas em uma folha de papel, uma equipe relatou quarta-feira na revista Nature.

“O que descobrimos, surpreendentemente, é que [ele] pode digitar cerca de 90 caracteres por minuto”, diz Krishna Shenoy, da Universidade de Stanford e do Instituto Médico Howard Hughes.

O dispositivo seria mais útil para pessoas que não conseguem se mover ou falar, disse o Dr. Jaimie Henderson, neurocirurgião de Stanford e co-diretor, com Shenoy, do Stanford Neural Prosthetics Translational Laboratory.

“Também podemos prever que ele seja usado por alguém que sofreu uma lesão na medula espinhal que quer usar e-mail”, diz Henderson, “ou, digamos, um programador de computador que quer voltar ao trabalho”.

Henderson e Shenoy têm um interesse em comercializar a abordagem experimental usada para decodificar sinais cerebrais.

A ideia de decodificar a atividade cerebral da escrita é “simplesmente brilhante”, diz John Ngai, que dirige a Iniciativa BRAIN dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, que ajudou a financiar a pesquisa.

“Mas foi apenas em um voluntário em um ambiente de laboratório”, diz Ngai. “Então, no momento é uma grande demonstração de prova de princípios.”

O homem que concordou em testar o dispositivo é incapaz de mover os braços e pernas como resultado de um acidente bizarro.

“Ele estava tirando o lixo, escorregou, caiu e imediatamente ficou tetraplégico”, diz Henderson. “Ele está completamente paralisado.”

Alguns anos atrás, o homem concordou em participar de um estudo de um sistema experimental chamado BrainGate2. Permite que pessoas paralisadas controlem computadores e outros dispositivos usando apenas seus pensamentos.

O sistema conta com eletrodos implantados cirurgicamente perto da parte do cérebro que controla o movimento. Em estudos anteriores, os participantes haviam aprendido a controlar um cursor de computador ou braço robótico imaginando que estavam movendo as mãos.

Desta vez, Henderson, Shenoy e uma equipe de cientistas fizeram o homem imaginar que ele estava escrevendo cartas individuais à mão enquanto um computador monitorava a atividade elétrica em seu cérebro.

Finalmente, o computador aprendeu a decodificar o padrão distinto de atividade associado a cada letra do alfabeto, bem como vários símbolos.

Uma vez que esse processo esteja concluído, Shenoy diz: “Podemos determinar se a letra que você escreveu é um A ou um B ou um C e, em seguida, envia para a tela e você é capaz de soletrar palavras e frases e assim por diante, uma letra de cada vez.”

Em experimentos anteriores, os participantes tinham sido capazes de usar seus pensamentos para “apontar e clicar” em letras em uma tela. Mas essa abordagem era muito mais lenta do que a escrita imaginada.

Além disso, como o novo sistema se baseia em pensamentos conhecidos, o participante foi capaz de usá-lo quase imediatamente.

“Ele ficou muito feliz quando pôde escrever mensagens em resposta às perguntas que lhe fizemos.” Henderson disse. “Ele estava muito animado com isso.”

O sucesso da equipe na decodificação da escrita imaginada é apenas o mais recente avanço nos esforços para vincular computadores ao cérebro humano, diz Ngai.

“Fui apresentado a esse conceito há mais de 10 anos, e achei que era meio ficção científica”, diz ele. “Então, cerca de cinco anos depois, mostrou-se que não era tão ficção científica, afinal. Então acho que estamos vendo uma progressão. É realmente muito emocionante.”

Um editorial que acompanha o estudo compartilha essa visão.

A abordagem da escrita “trouxe interfaces neurais que permitem uma comunicação rápida muito mais próxima de uma realidade prática”, escreveram Pavithra Rajeswaran e Amy L. Orsborn, da Universidade de Washington.

(Artigo original na NATURE)

Estudos científicos sobre PNL

Embora a PNL não seja reconhecida cientificamente, há inúmeros estudos científicos sobre a eficiencia dela.

Abaixo, você terá acesso a alguns deles:

Clica na imagem!

Benefícios de olhar o mar: não é só relaxante, tem o poder real de mudar o seu cérebro e saúde mental

Só é pra olhar... - Diário MS News

(Paulo Nobuo, VIX)

Não chega a ser segredo o fato de que ficar diante do mar, mesmo sem realizar mergulhos, ajuda a relaxar e experimentar sensação de bem-estar. Mas o que você talvez não saiba é que o fenômeno tem poder cientificamente comprovado de mudar o seu cérebro e saúde mental.

Através de um projeto chamado BlueHealth, a pesquisadora Lora Fleming e sua equipe, da Universidade de Exeter, Inglaterra, mostrou o impacto do mar e de suas ondas na mente humana. Confira detalhes das descobertas:

Ciência explica por que o mar ajuda a relaxar

De acordo com o estudo, os sons do mar ativam o córtex pré-frontal do cérebro, área associada a emoções e autorreflexões, fazendo com que a capacidade de bem-estar e autoconhecimento seja ampliada.

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As ondas dos oceanos, segundo a pesquisa, geram íons negativos que, absorvidos, promovem alterações moleculares no corpo, gerando sensação de paz e equilíbrio. Eles ainda são capazes de regular os níveis de serotonina, substância química produzida pelo organismo responsável pela melhora do humor e pela redução da ansiedade.

Foi constatado também que o cortisol, o hormônio do estresse, também tem seus níveis reduzidos no organismo com o barulho das ondas do mar, que tem padrões de volume e frequência harmônicos e relaxantes.

Além disso, o som gerado pelo mar pode nos remeter aos ruídos que ouvimos quando estamos na barriga de nossas mães, o que provocaria grande impacto emocional inconsciente no que diz respeito a proteção e segurança.

Até mesmo visualmente o mar é capaz de transmitir calma e sensação de segurança, uma vez que sua superfície plana transmite estabilidade, afastando a preocupação e o estresse causados pela imprevisibilidade do ambiente.

O mundo está mudando

Rostos conhecidos do grande público deixaram a TV Globo recentemente. Pouco tempo atrás, quem poderia imaginar que Regina Duarte, Malu Mader, Maitê Proença, Miguel Falabella, Otaviano Costa, Zeca Camargo e tantos outros não teriam seus contratos renovados com a maior emissora do país?

Entretanto, muito provavelmante ainda veremos estes artistas no “Plim-Plim” numa nova relação de trabalho. Contratos por atuação, por eexemplo. São os novos tempos, tempos de mudanças e de renovações.  “A única coisa constante na vida é a mudança.”, frase atribuída ao filósofo Heráclito de Éfeso mantém-se constante há séculos, ironicamente.

E você, como tem se reinventado em tempos de pandemia (que eu chamo de pandemônio)? O mundo “parou”, ou pelo menos desacelerou de forma brusca. Como vai voltar? Como VOCÊ vai voltar? Pense nisso. Planeje. Você está com tempo.

Texto publicado no site do Médico Neurocientista Deepak Chopra

“Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificadoas por eles.
*Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico*; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
*A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.*
*A recordação de uma situação estressante*, que não passa de um fio de pensamento, *libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos* que o estresse. Quem está deprimido por causa da *perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.*
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição.
Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando disse: “Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”
*Você quer saber como esta seu corpo hoje?*
Lembre-se do que pensou ontem* . Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!
Ou *você abre seu coração*, ou algum *cardiologista o fará por você”*

Deepak Chopra

Covid-19: Os 17 conselhos de um dos maiores especialistas do mundo

O virologista norte-americano Robert Ray Redfield Jr., nascido em 10 de julho de 1951, é o atual Diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e desde março de 2018 atual administrador da Agência de Substâncias Tóxicas e Registo de Doenças. O também chefe da Clínica de Doenças Infecciosas da Universidade de Maryland, nos Etados Unidos da América, apresenta 17 reflexões sobre a atual pandemia da covid-19.

As 17 reflexões de Robert Ray Redfield Jr. sobre a covid-19

1. «Talvez tenhamos de conviver com a covid-19 por vários anos. Não vamos negar nem entrar em pânico. Não vamos tornar as nossas vidas inúteis. Vamos aprender a conviver com este fato.»

2. «Não podemos destruir o novo coronavírus, que penetra nas paredes das células, apenas com as habituais regras de higiene, como lavar constantemente as mãos. A única coisa que vamos passar a fazer é ir à casa de banho mais vezes.»

3. «Apesar disto, lavar as mãos e manter distância física de dois metros é o melhor método de proteção.»

4. «Se não tem um paciente covid-19 em casa, não há necessidade de desinfetar as superfícies do lar constantemente.»

5. «Embalagens, botijas de gás, carrinhos de compras e caixas multibanco não transmitem o vírus. Lave as mãos e viva a sua vida como sempre a viveu.»

6. «A covid-19 não é uma infecção que se transmita de forma alimentar. Está associada a gotas de infecção, tal como a gripe. Não há risco comprovado de que a doença seja transmitida em alimentos.»

Perda de olfato, trocar de roupa e tomar banho no regresso a casa

7. «Pode perder o olfato com muitas alergias e infecções virais. A perda de olfato é um sintoma comum em muitas complicações, e não apenas da covid-19.»

8. «Uma vez em casa, não temos necessidade obrigatória de trocar de roupa e de ir tomar banho. A pureza é uma virtude. A paranóia.»

9. «O coronavírus não está no ar. Trata-se de uma infecção respiratória transmitida por gotículas que só acontece com o contato próximo.»

10. «O ar está limpo. Podemos caminhar pelos jardins, mantendo, naturalmente, a distância física de proteção.»

11. «O sabão normal é suficiente para eliminar o vírus que provoca a covid-19. Sabão antibacteriano nada resove. O corona é um vírus, e não uma bactéria.»

12. «Não precisa de preocupar-se com as entregas de comida em casa, ou mesmo take-away. Mas caso sinta mais confiança, pode aquecer os alimentos no microondas.»

Probabilidade de o vírus ser levado para casa na sola dos sapatos

13. «As probabilidades de levar o coronavírus para casa nos sapatos são as mesmas das de sermos atingidos pelo mesmo raio duas vezes no mesmo dia. Trabalho contra vírus há 20 anos e as infecções não se espalham assim desta forma.»

14. «Ninguém fica protegido do vírus se tomar vinagre, nem sumos, nem gengibre. Podem favorecer a imunidade, mas nunca na cura.»

15. «Usar máscara por longos períodos interfere nos níveis de respiração e de oxigénio. Use-a apenas quando o distanciamento social for impossível, principalmente em espaços confinados.»

16. «Usar luvas também é má ideia. O vírus pode acumular-se na luva e ser facilmente transmitido se tocarmos no rosto. O que fazer? Aquilo que nenhum virologista se cansará de aconselhar: lavar as mãos regularmente.»

Ficar em casa ou dar passeios, o que é melhor para a imunidade

17. «A imunidade é muito enfraquecida ao permanecermos em ambientes estéreis. Mesmo se comermos alimentos que aumentam a imunidade. Saia regularmente de casa. Vá a parques, à praia, ao campo. A imunidade é aumentada pela exposição a agentes patogéneos e não por ficar em casa a consumir alimentos fritos, condimentados, açucarados ou bebidas gaseificadas.»