Compulsão por alimentos com açúcar pode se tornar vício

ESCRITO POR MARIANA BUENO www.vix.com

Ceder a uma tentação não é fácil, ainda mais quando se trata dos doces. O problema é que, mesmo sabendo que eles podem comprometer a dieta, muitas mulheres não conseguem se controlar e comer um só. “A compulsão por alimentos que são fontes de açúcar acomete em maior parte as mulheres, já que essa vontade incontrolável costuma estar associada a desequilíbrios mais comuns no sexo feminino, como desordens hormonais e alimentares, síndrome pré-menstrual, dietas restritivas, além da fadiga adrenal, caracterizada pelo cansaço em excesso”, afirma a nutricionista Cintya Bassi, do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Ela explica que compulsão por doces pode sim tornar-se um vício, já que, após a ingestão desses alimentos, o cérebro libera algumas substâncias químicas naturais, ligadas à sensação de prazer, os opioides. “A rotina muitas vezes carregada a que nos expomos hoje favorece a compulsão alimentar como uma espécie de compensação e válvula de escape. É comum pensarmos que somos merecedores do doce após enfrentarmos algum problema e esses alimentos funcionam como os chamados “confort food”, trazendo um alívio imediato para as sensações ruins. Porém, o cuidado deve estar em não tornar esses momentos recorrentes e sem controle. Até porque o açúcar tem poder viciante, já que o cérebro passa a solicitar mais quantidade na busca pelo efeito prazeroso”, diz. Quando além do açúcar há ainda outras substâncias com características estimulantes e antidepressivas, como é o caso do chocolate, a compulsão pode ser ainda maior. Por isso, entre todos os doces, o chocolate está sempre em primeiro lugar na lista dos mais desejados. “Ele potencializa a sensação de bem-estar”, explica.

Durante o período da TPM a tendência é de que a compulsão aumente ainda mais. “Nesse período há mudanças hormonais, entre elas a queda na serotonina, hormônio associado ao sentimento de prazer, que acabam provocando uma série de sensações indesejadas, como irritação, depressão, ansiedade e dores de cabeça. Os doces ajudam a aumentar a taxa desse hormônio no sangue, por isso a busca por guloseimas se intensifica nesse período. Porém, alguns especialistas relatam que, num curto período de tempo, os níveis voltam a baixar consideravelmente, e a partir daí o desejo volta”, diz.

A boa notícia para as compulsivas é que é possível tratar o problema. “Desenvolver novos hábitos alimentares e manter uma dieta equilibrada, com alimentos que possam substituir os doces, pode auxiliar no controle da compulsão. Mas em alguns casos é necessário buscar equilíbrio físico e emocional, tornando necessária a intervenção de uma equipe multidisciplinar, que possa identificar a deficiência de micronutrientes, realizar a adequação da dieta para corrigir problemas, além de estimular atividade física que, como os doces, aumentam a liberação de serotonina e dopamina que dão a sensação de relaxamento e auxílio psicológico afim de melhorar o equilíbrio emocional”, explica.

“A quantidade diária de doces a ser consumida deve ser a menor possível, de preferência não ultrapassando 10% do valor calórico total, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde. Manter-se hidratada para preencher o “vazio” do estômago e evitar confundir a desidratação com fome também é uma dica que não deve ser esquecida”, diz.


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